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O que o investidor da Tesla viu na agtech de um brasileiro de 21 anos?

Atualizado: 24 de mai. de 2023

Estudante da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, Pedro Iguelka, de apenas 21 anos, já é um empreendedor experiente, tendo criado duas startups. Embora a primeira não tenha sido bem-sucedida, a segunda está alcançando um feito impressionante.

A startup chamada Flor e Fruto, fundada por Pedro em parceria com Juliana Romeiro e Michel Lancman, acaba de receber um investimento de R$ 2 milhões em uma rodada pré-seed. O destaque vai para os investidores envolvidos, incluindo o fundo de venture capital americano Newlin, conhecido por apostar na Tesla de Elon Musk.

Além da Newlin, a rodada de investimentos contou com a participação da Darwin Capital, Angatú Ventures e investidores-anjo como Ricardo Vasques (ex-VP da Danone), Giampaolo Buso (CEO da Paripassu), Sergio Bronstein (fundador da BZCP), Julio de Angeli (CEO da medCel), André Szapiro (SRM Ventures) e Juliana Bechara (fundadora da Bioma Food Hub).

Mas o que torna a Flor e Fruto, uma empresa ainda em estágio inicial e com atuação regional, tão especial a ponto de atrair investidores experientes? A resposta está no modelo de negócio da empresa, conforme explicado pelo CEO Pedro Iguelka em entrevista ao AgFeed.

A Flor e Fruto atua como um "marketplace B2B" conectando pequenos produtores aos varejistas e distribuidores do mercado. Atualmente, a empresa atua como intermediária entre mais de 120 produtores parceiros em Jundiaí e no sul de Minas Gerais, e grandes redes varejistas, distribuidoras e boutiques premium em São Paulo.

Além de auxiliar na emissão de nota fiscal, embalagem e transporte, a empresa coleta dados tanto dos produtores quanto dos varejistas para realizar análises desde o cultivo até a entrega dos produtos no mercado. Isso permite eliminar intermediários e melhorar as margens de lucro dos produtores.

A Flor e Fruto planeja utilizar o investimento recebido para expandir seus negócios e aumentar sua equipe, composta atualmente por 12 pessoas. Os investidores foram atraídos pelo olhar da startup em relação aos pequenos produtores e sua capacidade de escalar o negócio para outras regiões e produtos.

A empresa tem se concentrado em auxiliar e atrair produtores que cultivam produtos de maior valor agregado, como a physalis, morangos e mirtilos. A meta da Flor e Fruto é triplicar seu portfólio até o final de 2023, com foco em frutas de alto valor agregado, como berries e legumes em geral.

Pedro Iguelka, que começou a empreender aos 17 anos, enfrentou desafios no passado, mas encontrou inspiração durante sua estadia em uma vila agrícola em Israel, onde trabalhou como voluntário no cultivo de tâmaras. Ao perceber o potencial de promover inclusão de mercado e acesso para pequenos produtores, ele fundou a Flor e Fruto com a visão de ser um articulador de cadeias único, justo e transparente.

Agora, resta saber se a empresa conseguirá cumprir todas essas expectativas e atender às expectativas dos investidores que apostaram na ideia de Pedro Iguelka.


 

Fonte: texto criado mediante conteúdo publicado originalmente pelo site AgFeed

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